Da descoberta até a entrega. Como construímos tecnologia para o mercado logístico

Você está preparado para o futuro? 

É primordial entendermos como a logística vem mudando e como elas estão impactando todos os atores da cadeia logística, onde neste último ano, por conta da pandemia do coronavírus, elas ganharam um ritmo muito maior. Um exemplo de mudança é a nossa maneira de comprar e consumir produtos em geral, e o quanto isso forçou uma rápida adaptação de toda cadeia. 

Quando falamos de mudanças na cadeia logística, é inevitável não falarmos de logística 4.0, o futuro que foi acelerado para o presente. Pensar de forma estratégica e inteligente e, também, a utilização de novas tecnologias disponíveis no mercado, deve se tornar princípio básico em todos os processos das empresas, onde possam ser escalados de forma veloz, eficaz e o principal, reduzindo custos. 

Da mesma forma, essa transformação também nos desafiou a mudar, nos obrigou a evoluir e pensar de maneira inovadora, criar novas soluções para o mercado e entender o que precisamos fazer para atender cada vez melhor nossos clientes, utilizando nossa expertise para criar soluções tecnológicas que transformam negócios.  

Para tal mudança, fomos em busca de processos e rotinas diferentes em nossa entrega de soluções, onde fomos guiados por quatro pilares: humanização, tecnologia, grandeza e segurança. 

 

Pessoas antes de processos 

Baseada em nosso propósito de “transformar a sua experiência em segurança logística” e também, em um de nossos principais pilares, a humanização, buscamos diariamente criar nossa “cultura de produto”, onde o relacionamento de forma colaborativa e cocriativa com nossos parceiros, fazem com que juntos, possamos encontrar novas oportunidades e soluções, conseguindo assim, entregar valor percebido a todas as partes envolvidas. 

 

Da descoberta até a entrega 

Com o objetivo de entregar soluções que realmente resolvam problemas de nossos clientes e parceiros, seguimos a rotina e o processo de descoberta, ideação, entrega e feedback.  

Este processo vem baseado no “design thinking”, onde conseguimos adaptar essa ferramenta a nossa rotina e cenário, permitindo-nos ir mais afundo aos problemas e nos auxiliando na forma de pensar criativa, explorando nossa capacidade para observar e descobrir oportunidades “escondidas” nas entrelinhas dos problemas.  A “forma design de pensar” deixa nossas ideias mais tangíveis, facilitando assim, a compreensão e avaliação antes de serem desenvolvidas e colocadas em prática na realidade de nossos parceiros. 

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Para que possamos entender como é nossa rotina de produto, explicaremos brevemente cada etapa do processo: 

 

  • Descoberta

É hora de identificar ou definir o real problema. Aqui é basicamente o marco zero, onde vamos iniciar uma imersão ao contexto do problema, aprender e extrair informações sobre as diferentes variáveis ​​que ele afeta, começando a olhar para possíveis hipóteses de soluções, mas mantendo sempre o foco no problema que queremos resolver. 

Além de estarmos focados na resolução do problema, olhamos diretamente para as pessoas. Aqui pesquisamos, conversamos e nos relacionamos com pessoas que complementam todas as partes interessadas, do negócio ao usuário final. As visitas e brainstorming a campo, fazem parte do entendimento. 

Voltando à nossa rotina, muitas informações estão em nossas mentes ou catalogadas, precisando assim, colocar e organizar no papel. É hora de começarmos a definir quais informações realmente nos ajudarão a encontrar uma oportunidade de solução viável e que mostre valor para nossos parceiros. 

 

  •  Ideação 

Nessa etapa, nós filtramos os registros que consideramos mais importantes e interessantes para o caminho que desejamos seguir, o que chamamos de visão de produto. A partir daí, realizamos uma série de brainstormings com todos os times que podem contribuir com nossa solução, criando os fluxos e a jornada do nosso produto, contribuindo também com insights do que virá a ser nossa futura solução. 

A partir disso, iniciamos a fase de prototipação. Um protótipo, que pode ser de alta ou baixa fidelidade, tanto funcional quanto visual, de acordo com as necessidades de cada produto/feature, serve para que possamos validar, de maneira rápida e sem muito esforço e investimento, se nossas ideias, estratégias e hipóteses estão no caminho certo e realmente solucionarão o problema que queremos resolver.  

Expor nossas ideias aos clientes, permite que eles possam nos passar feedbacks de maneira rápida, nos dando tempo para realizar ajustes e melhorias antes mesmo do produto ser desenvolvido, economizando tempo, dinheiro e permitindo entregas mais rápidas, permitindo uma entrega de valor constante, aos clientes. 

 

 

Porém, quando estivermos construindo algo novo, totalmente do zero, realizamos a construção de um MVP (Minimum Viable Product – Produto Mínimo Viável). Nesse caso, vamos muito além de um protótipo, pois desenvolvemos e entregamos ao mercado, a mínima versão de um produto, pronto para ser utilizado. O grande objetivo do MVP, é entregarmos valor ao mercado de maneira rápida e barata, com pouco esforço e o menor investimento possível, para em seguida expandirmos o produto de maneira iterativa e incremental. 

A principal diferença entre o protótipo e o MVP, é que o MVP serve principalmente para validar nosso modelo de negócio, enquanto o protótipo nos trará mais insights referentes à usabilidade do produto ou feature. MVP está muito mais ligado ao produto e negócio, enquanto o protótipo tem uma relação maior com o design. 

Em ambos os casos, definimos quais serão as métricas que nos guiarão e que nos mostrarão se estamos no caminho certo ou não. São essas métricas que nos dirão quando devemos avançar para o desenvolvimento ou se devemos voltar, repensar nossa estratégia, reconstruir nossa solução e aí iniciar um novo ciclo de validação (o que chamamos de pivotar). 

 

  • Entrega 

Após a validação de solução, partimos para o desenvolvimento, trabalhando com metodologias ágeis, que buscam entregas mais rápidas e contínuas em curtos ciclos de desenvolvimento.  

Quando finalizado este ciclo, passamos a solução para homologação, onde começa a fase de teste final e de dar uma última olhada no produto, tendo a certeza de que não há problemas com ele e que sua usabilidade está intuitiva e de fácil uso.  

Feito isso, agora é a hora da verdade, entender se todo o processo de criação e desenvolvimento irá fazer sentido. 

 

  • Feedback  

Lançado o produto, nosso processo ainda não está finalizado, ou melhor, a entrega foi apenas mais um marco inicial, porque uma vez que seu produto esteja disponível, você precisa ouvir os clientes e certificar-se de que seus pensamentos e opiniões sejam refletidos em cada nova atualização. Portanto, a corrida para o lançamento foi finalizada, mas agora precisamos nos preparar para a maratona de melhorias. 

 

Nós movemos o Mundo! 

O nosso DNA é logístico, somos especialistas, estamos próximos dos clientes e nossa tecnologia é própria. Para que possamos entregar isso a nossos clientes, possuímos um processo de desenvolvimento e de evolução contínuo, pois estamos em constante imersão no mercado logístico, buscando conhecer e nos aprofundar cada vez mais nos problemas enfrentados no dia a dia, identificando novas oportunidades e possibilidades, para que através da tecnologia e inovação, possamos criar soluções. Afinal, transformamos experiência em segurança logística.  

 

Escrito por André Amant e José Bender.